domingo, 17 de agosto de 2014

AMIGDALECTOMIA: PARTE 1 - O PRÉ-OPERATÓRIO

Cirurgia de amígdala: chegou a hora de fazer a minha. Nesses últimos meses de 2014 resolvi que já era hora de fazer essa cirurgia de retirada das amígdalas que, há muito vem me incomodando.

Há muito tempo sofro de amidalite caseosa, que são massas de sujeira que acumulam nas amídalas do palato, causando mau cheiro e incômodo na garganta e, talvez, provocando o mau hálito.

O sintoma que mais me incomoda é a coceira na garganta o tempo todo. É um inferno. A sensação que se tem é de ter comido algo seco e ter ficado preso na garganta; você tenta tirar e não consegue.

Por falar em tirar, outra coisa que irrita bastante é a retirada dos cáseos: pra mim é um sufoco: eu choro, às vezes lesiono a mucosa quando introduzo algum objeto para retirar, além de provocar o reflexo de vômito. A retirada é feita colocando-se um cotonete e espremendo a amídala por fora, de modo a expulsar a massa de sujeira. Não é nada simples esse procedimento, apesar de já ter lido muito sobre os modos de retirada na internet.

Para chegar a essa decisão, estudei bastante essa condição. Devido à anatomia da amídala, que é diferente nas pessoas, a sujeira decorrente do alimento pode se depositar nas criptas (buracos) da amídala, causando acúmulo e mau hálito. O tratamento, na maioria das pessoas, aquelas que não apresentam grande acúmulo de sujeira, é tópico, e inclui higienização, gargarejo de bicarbonato de sódio várias vezes ao dia, e alguns  enxaguantes. Já tentei todos eles, menos ir à clínica SAUDÁLITO, pois a consulta era muito cara e não iria resolver o problema. 

Já tinha lido na internet que só se deveria recorrer à cirurgia aqueles casos graves, como amidalite infecciosa, ou no caso de o acúmulo ser muito grande. É o meu caso, pois as massas são enormes, chegando a 1 cm, mais ou menos. Pode não parecer muito, mas isso dentro da boca te incomodando dia e noite é terrível. Só quem já passou por isso é que sabe o quanto incomoda.

Bom, no mês de junho e julho de 2014, fiz os exames pré-operatórios pedidos pelo meu otorrino, Dr. Cesar Antonio Amorim. A minha outra otorrino, Dra Amanda Bastos foi quem me encaminhou pra ele, e conversei co alguns pacientes dele, que disseram coisas boas sobre ele.

Na primeira consulta com ele já havia feito os exames eletrocardiograma e o hemograma e coagulograma, pedidos pela doutora Amanda. Ele não gostou muito dos resultados e pediu pra que eu refizesse os exames. Para ele, o certo é que os valores fiquem dentro dos limites, e os meus valores não estavam assim, só um pouco ultrapassados. Então refiz os exames e ele ainda pediu pra fazer a videolaringoscopia (que eu odeio de coração esse exame) e uma ultrassom cervical (do pescoço). Os valores foram praticamente os mesmos, e ele se convenceu de que meu padrão era esse.

Estando tudo certo com os exames, chegou o grande momento: "É só você querer fazer a cirurgia. Você quer?" e, sem titubear, respondi: "sim, é o que mais quero!" Só pra esclarecer: a amídala não tem função alguma no adulto, apenas na criança, embora alguns médicos teimem em dizer que é um órgão linfoide e que ajuda a combater bactérias que entram pela boca. Mas, no meu caso, ela está mais incomodando do que contribuindo. Então, para que sofrer mais? Outro detalhe é que essa cirurgia é opcional: depende de você querer.

Eu nem queria falar da burocracia pra marcar essa cirurgia, mas tenho que fazê-lo. Assim que saí do consultório dele, na Otoclinic, em Maceió, fui falar com a assistente dele no consultório particular dele, na Rua Pedro Monteiro, em frente à Escola de Cegos (a maioria dos maceioenses sabe onde é). Tive a opção de dois hospitais: o da UNIMED  e o ARTHUR RAMOS. Optei pelo segundo. Não conheço nenhum dos dois, mas foi o que teve menos frescura pra marcar. O da Unimed tinha que ser 30 dias exatos pra marcar. Isso significaria ter que faltar ao trabalho de novo só pra marcar um procedimento. Depois vem a autorização da cirurgia pela Unimed e logo em seguida a consulta pré-anestésica. Os dois ainda não foram realizados.

Vamos as datas previstas:
08 de setembro às 14h: consulta pré anestésica.
24 de setembro às 06:50: cirurgia: septoplastia por vídeo + turbinectomia + amigdalectomia das palatinas.

Só um detalhe: A cirurgia principal é a do desvio de septo, que está prejudicando a rinite (septoplastia). A turbinectomia é a dos cornetos nasais e a amigdalectomia é a das amígdalas. Agora imagine em dia de crise de rinite, como eu fico: corizando, com dor de cabeça, gotejamento pós nasal, leve aquecimento do corpo (que não é febre) e o ouvido e a garganta coçando muito. É  terrível.

Depois da cirurgia volto aqui pra dar meu depoimento de como foi minha recuperação e se valeu a pena. Que Deus me ajude e que eu esteja no caminho certo.


segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

CORURIPE É BOM DEMAIS!!


Fui à cidade de Coruripe no reveillon 2013/2014 e aqui vou contar a minha experiência neste lugar fantástico.

Localizado a 84km de Maceio (AL), Pontal de Coruripe é um paraíso que faz parte de Alagoas. Além de tranquilo, é um local maravilhoso para se passear e descansar.
Saímos de Maceió por volta de 13:30, pegamos a AL 101 Sul, passamos por Marechal Deodoro, Barra de São Miguel, Roteiro, Jequiá da Praia. Um trecho da estrada estava muito ruim de trafegar por causa dos buracos na pista. Tivemos um pequeno atraso de 15 minutos após Jequiá por causa das obras de Recapeamento da pista, ainda na AL 101 Sul. Ainda pegamos o caminho errado, o que nos tomou cerca de 10 minutos. Durante o percurso, tem uma entrada à esquerda, entre os canaviais, que indica o sentido para ir a Penedo, e direto não havia placas.
Chegamos em Pontal de Coruripe às 15:30, mais ou menos.
Na entrada da cidade, há uma inscrição que diz que esse foi o primeiro lugar que Cabral avistou terra pela primeira vez.
Fomos muito bem recebidos na pousada em que ficamos, que eu indico se for conhecer o Pontal de Coruripe: (http://www.pousadaparadiseal.com.br/site2012/index.php).
Assim que chegamos, colocamos as coisas no chalé e fomos conhecer a praia. Forte e brava, mas ao mesmo tempo linda e encantadora, com seus recifes compostos por cracas, belos moluscos que decoram esse lugar encantador. Dentre outros seres, o que mais me chamou a atenção foram os belos pepinos-do-mar, os quais eu nunca tinha visto em grandes quantidades. Fantástico e deslumbrante.

Também encontramos uma tartaruga morta na beira da praia. Pelo estado em que se encontrava, estava há dias ali, morta, cheia de moscas ao seu redor.
Outro ser que me chamou a atenção foi as anêmonas, pequenas, sem muito colorido, mas tão belas quanto as outras. E em grande quantidade.
Muitas algas dos três grupos: clorofíceas, feofíceas e rodofíceas.
Peixes de todas as cores e belezas, presos em pequenas poças formadas pelo movimento das marés e pela dinâmica o mar. Além disso, caranguejos coloridos me chamaram atenção. Isso tudo aconteceu em um dia, em pouco tempo em que andei pelos corais ate o farol.
 À noite o cenário se transforma: o céu azul dá lugar ao show de constelações do hemisfério sul dos mais belos vistos no mundo. O som das ondas do mar é de arrepiar. Lugar ideal para descansar.
No outro dia, fomos aproveitar as delícias da praia de Pontal de Coruripe. Próximo ao farol, o mar é mais calmo, permitindo um agradável banho de mar nesse paraíso. Depois fomos almoçar no restaurante do Baiano, um local cheio de gente, com ótimo atendimento e a comida é sensacional e barata, para duas pessoas.
anêmona

Gostamos muito desse lugar, tanto que voltamos no outro dia. No primeiro dia comemos carne de sol com fritas (R$ 28), que estava divino! e no retorno, claro, comemos camarão ao molho de tomate (R$ 44). Ah, camarão médio, viu! porque lá há uma diferença (de preço)entre o camarão grande e o médio.Á noite fomos passear na cidade: nada pra ver. Esse lugar é tão tranquilo que nem movimento se há na rua. Fomos ao farol de noite, mas logo voltamos. Estávamos procurando um circo que tinha acabado de chegar na cidade.
No dia seguinte, fomos no outro pontal: Pontal do Peba, praia tranquila e linda que fica no município de Piaçabuçu, a 45km do Pontal de Coruripe. Nos não ficamos muito tempo lá porque havia um trânsito intenso de carros, motos, cavalos e ônibus pela beira da praia, e ficamos com medo.
No nosso último dia foi o reveilon. Ficamos na pousada e andamos pela belíssima praia.
pepino-do-mar



rodofíceas